Na próxima semana, Londrina vai sediar o Paraná Faz Ciência 2023 – Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, que faz parte da 20ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT 2023). Centenas de estudantes e professores, de diversas instituições de ensino de todo o Paraná, participam da programação entre os dias 6 e 10 de novembro, na Universidade Estadual de Londrina (UEL). A expectativa da organização é receber cerca de 30 mil visitantes.
A abertura oficial do Paraná Faz Ciência 2023, realizado pela primeira vez em formato presencial, será na segunda-feira (6), a partir das 18h. A programação inclui uma apresentação da Orquestra Sinfônica da UEL (OSUEL) mais a premiação do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado – Prime 2023.
E, de terça (7) a sexta-feira (10), o sistema de ensino paranaense vai apresentar e debater suas produções no campo da ciência e tecnologia, divididas em seis eixos temáticos. São eles: Ensino Superior do Futuro; Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação; Visitas Técnicas; Oficinas; Cultura e Arte; e Eventos acadêmicos. Para conferir a localização de cada eixo temático no Campus da UEL, acesse aqui. Já a programação completa do evento está disponível neste link.
Segundo o coordenador-geral do Paraná Faz Ciência 2023, professor Eduardo José de Almeida Araújo, nos dois anos anteriores o evento foi realizado em formato virtual por conta da pandemia. Esta será a primeira edição presencial, e a UEL foi selecionada para receber a Semana de Ciência e Tecnologia, dentre as instituições estaduais de Ensino Superior, pelo seu porte e produção científica de destaque. Para a edição 2024, já está definido que o evento será levado até a Universidade Estadual de Maringá (UEM).
“É um evento que traz visibilidade para os projetos de pesquisa e tecnologia que são desenvolvidos nas universidades. Podemos até dizer que será uma vitrine da ciência e tecnologia no estado. E vir para Londrina é extremamente positivo pois será uma oportunidade para a população da cidade e região conhecer os projetos que todas as universidades estaduais realizam, inclusive a UEL”, citou o coordenador-geral.
A Prefeitura de Londrina é uma das entidades apoiadoras do evento, cuja realização é fruto de parceria entre Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), a Secretaria de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico e a UEL. “Ter o apoio da Prefeitura de Londrina é fundamental, pois um evento para a cidade como esse não tem como ser realizado desconectado do poder executivo. E a Prefeitura tem nos apoiado e ajudado a realizar esse evento”, comentou Araújo.
O Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel) atuou na articulação para que a UEL fosse a sede do Paraná Faz Ciência 2023. E o presidente do instituto, Alex Canziani, adiantou que a Codel será uma das expositoras, em um estande conjunto com o Estação 43 – Ecossistema de Inovação de Londrina.
Canziani acrescentou que, além das universidades estaduais, também vão participar os institutos e universidades federais e particulares. “Todos trarão seus projetos e propostas de inovação, o que será um grande estímulo para nossos jovens e para as crianças que irão visitar. É fundamental o engajamento de toda comunidade, pois é um privilégio recebermos um encontro desse porte em nossa cidade. Esperamos todos para, juntos, comemorarmos esse grande evento de ciência e tecnologia”, enfatizou.
Escolas municipais – Cerca de 900 alunos de 23 escolas municipais vão conferir pessoalmente as atrações do Paraná Faz Ciência 2023. E, além de promover a visita dos alunos ao evento, a Secretaria Municipal de Educação (SME) vai participar da Mostra Interativa de Projetos, alocada no estacionamento do Centro de Ciências Biológicas da UEL. O horário de funcionamento do estande será das 8h às 18h.
Lá, o público terá contato com experiências interativas Ciências e Matemática, mediadas pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), com atividades de Realidade Aumentada e Realidade Virtual, resolução de problemas, jogos, observação ao microscópio, entre outras. Os alunos das escolas municipais vão apresentar os trabalhos desenvolvidos no projeto Letramento Digital utilizando microbit e, representando todos os estudantes, os bonecos do programa VIDA também estarão no estande, exibindo materiais relacionados ao programa e destacando as ações do programa Letramento Racial.
Para a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, o Paraná Faz Ciência 2023 será uma ótima oportunidade de levar os alunos do 1° ao 5° ano para conhecerem de perto a produção científica paranaense. “Estamos muito felizes não só em propiciar essa experiência tão rica para nossos alunos da Educação Básica, como também em poder levar para toda a sociedade a produção que é feita dentro da rede municipal de ensino. O saber científico é um pilar da educação e não poderíamos deixar de participar desse grande evento”, comentou.
Mulher – A Secretaria Municipal de Política para as Mulheres (SMPM) também vai marcar presença no Paraná Faz Ciência 2023. Os serviços de atendimento à mulher vítima de violência serão apresentados pelo projeto Observatório da Violência contra as Mulheres, desenvolvido na UEL em conjunto com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Campus Cornélio Procópio.
Desde 2011, os grupos de pesquisa sobre Violência de Gênero e Pesquisa Social, e Produção do Conhecimento, ambos do Departamento de Serviço Social da UEL, fazem parte da Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica, Familiar e Sexual contra a Mulher, que é coordenada pela SMPM.
E, de acordo com a coordenadora do projeto, professora Sandra Lourenço, o Observatório abrange vários indicadores de violência doméstica e familiar, permitindo o diagnóstico do cenário atual do município em relação à violência contra a mulher. “É uma articulação entre duas grandes universidades, UTFPR e UEL, que pararam para pensar e atender as demandas da comunidade. Esse projeto agrega não só a formação de estudantes que estão participando de toda articulação, mas também na inserção na comunidade por meio da extensão e pesquisa. Desse projeto, surgiu a parceria com a Prefeitura de Londrina, que coordena a Rede de Enfrentamento. É uma articulação em que a universidade extrapola seus muros e abre suas portas para pensar as demandas do município e estar à serviço da comunidade”, comentou.
Além da apresentação das atividades executadas no âmbito do Observatório, a SMPM vai disponibilizar, no estande, materiais de divulgação sobre o combate à violência contra a mulher e os serviços que disponibiliza em Londrina. Os interessados no tema podem conferir o estande no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CESA), entre os dias 7 e 10 de novembro.
“O Observatório da Violência contra as Mulheres vai disponibilizar um sistema informatizado para gestão dos dados das mulheres em situação de violência doméstica e familiar atendidas pelo Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CAM). E esse sistema fornecerá informações importantes para a elaboração de diagnósticos por territórios e para a análise e monitoramento das políticas públicas de prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres”, destacou a secretária municipal de Política para as Mulheres, Liange Doy Fernandes.
Fonte: Prefeitura de Londrina – Arquivo O Maringá