Vindo de Paiçandu, cidade da Região Metropolitana de Maringá, o escritor Pacheco dos Santos participou de sua segunda Festa Literária Internacional de Maringá (Flim).
Nesta quarta-feira, 11 de setembro, ele estava no espaço reservado a autores independentes apresentando dois livros de sua autoria, ambos de poesia e independentes: “Solidão do Mundo” (2016) e “Sentimentos & Flertes” (2020).
No caso do primeiro, é um trabalho que aborda temas como solidão do ser, mesmo quando rodeado de pessoas. “E também do povo brasileiro negligenciado pelos políticos. É um livro que fala sobre política. Critica a política brasileira”, diz, em entrevista à reportagem.
Já o segundo livro, “Sentimentos & Flertes”, aborda os sentimentos, amor platônico. “Alguns poemas criticam as guerras ao redor do mundo”.
Cada uma dessas obras têm uma linha, uma espinha dorsal, na poética desse escritor. E são publicações custeadas com recursos próprios.
Flim
Participando como autor pela segunda vez seguida da Flim, Pacheco avalia que esta festa literária traz como vantagem a exposição da obra. “Você está sendo visto. Seu trabalho está sendo mostrado de alguma maneira”, valorizando o ambiente do evento.
Trajetória
Pacheco começou a escrever em 2013, quando conheceu a literatura de Paulo Leminski, por meio da coletânea “Toda Poesia”.
Antes dessa leitura, não tinha contato com literatura, não lia livros. “Pra mim, foi um choque de realidade muito grande na minha vida”, contando que a partir de Leminski e Helena Kolody, passou a conhecer a obra do russo Dostoiévski, um dos principais nomes das letras. Além de Cruz e Sousa, Tolstói e Clarice Lispector.
Assim passou a escrever ficção e poesia. Suas influências são Cruz e Sousa, Augusto dos Anjos, Leminski.
A literatura do autor de Paiçandu é marcada pela forma livre e haicai. “Poesia é um gênero que deixa você livre, para experimentações, tanto de sentimentos filosóficos, político”, argumenta.
Serviço
Para conhecer mais da obra de Pacheco dos Santos, acesse seu perfil no Instagram (@pacheco_dos_santos).
Ele publica também no TikTok e YouTube.
Fonte:
Maringá