Com o objetivo de incentivar pequenos empreendedores do ramo vegano e trazer discussões sobre direitos dos animais, o 6° Rolê Vegano irá ocorrer neste sábado (20), na Vila Cultural Barracão Tangará (rua Augusto Severo, 544, bairro Aeroporto). O evento terá início às 11h e término às 18h, contando com a exposição de diversos produtos veganos, sem glúten, e apresentações culturais.
A trajetória do Rolê Vegano foi iniciada com uma pequena parcela de expositores e hoje a iniciativa conta com 30 expositores. Além da comercialização de produtos veganos, a feira também receberá uma apresentação com música ao vivo, pelo artista Tieres Tavares, usando voz e violão para apresentar suas canções.
Demais produtos como pães artesanais, pratos e doces veganos, artesanatos, artigos de cosméticos, produtos para massagens, ilustrações artísticas, adesivos e zines (revistas independentes), também estarão presentes no evento.
Nesta 6ª edição, o rolê gastronômico ainda contará com um bate-papo para que os participantes possam conversar e esclarecer dúvidas em relação ao veganismo. Os dois palestrantes que mediarão a conversa serão o ativista e piloto de avião, Josias Talk, e a ativista e arquiteta, Andressa Gama.
Um dos produtores locais que estarão presentes no Rolê é a Acaiú, um estabelecimento que realiza produtos veganos e sem glúten. Idealizado pela Catarine Strongren, o Acaiú surgiu no final de 2021, por meio de um curso de queijos vegetais que a proprietária realizou. “Comecei produzindo em casa, vendendo em algumas feiras e também on-line, mas a intenção sempre foi crescer mais”, comentou.
Após a vitória do reality show Self-Made Brasil, uma competição que visa desafiar empreendedores do ramo alimentício que buscam conquistar esse mercado, Strongren alugou um novo espaço que a possibilitou expandir seus negócios também para outras cidades, como Maringá, aplicativos de delivery e fazer com que seus produtos veganos também fossem sem glúten. No sábado (20), a Acaiú contará com um estande de queijos vegetais e algumas opções de salgados sem glúten.
Com a proposta de cultivo e estoque de cogumelos para consumo próprio, a proposta da Bio cogumelos e derivados surgiu durante a pandemia. Idealizada pela fungicultora, cozinheira e proprietária Rafaela Corrêa Brazão e seu marido Leandro Brazão, a iniciativa do estabelecimento veio do gosto pela atividade e da necessidade de estocar um produto tão perecível como o cogumelo, também tendo como proposta a produção de derivados dele.
Na feira, a Bio cogumelos e derivados estará com uma seleção de funghi Secchi, antepasto de cogumelo shimeji, conserva de cogumelo shitake defumado e focaccia de shitake.
Tanto a Acaiú, quanto a Bio cogumelos e derivados participam desde a primeira edição do Rolê Vegano. O projeto teve início em dezembro de 2022, pela fundadora do Empório Veganizando, Cíntia Sevaux. Desde seu início, a fim de promover a sustentabilidade e um estilo de vida consciente e livre da crueldade animal, a iniciativa teve como proposta norteadora o veganismo.
Segundo Sevaux, eventos veganos são essenciais para mostrar que o veganismo pode ser prático e descomplicado. Além disso, elas fortalecem a economia local, valorizam os pequenos negócios e apoiam aqueles que também lutam por um mundo mais justo e livre de exploração. “O veganismo vai muito além da alimentação, é um movimento de luta pelo fim da exploração animal”, salientou.
Para Strongren, a viabilização de eventos como o Rolê Vegano permite a diversidade e variedade de produtos, além de ser um espaço que possibilita a troca entre os produtores. “Além disso, o rolê é muito importante para nós que somos empreendedoras da cidade. Podemos mostrar mais nossos produtos para mais pessoas e também ter um giro muito bacana”, enfatizou.
Já para Brazão é essencial que tenha um evento que concentre a produção de produtos veganos da cidade. “Acho muito bom que as pessoas, no geral, também tenham contato com a causa e com outras formas de alimentação.”, disse.
A Vila Cultural Barracão Tangará conta com o patrocínio da Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic).
Texto: Manu Barioni, sob supervisão dos jornalistas do Núcleo de Comunicação da Prefeitura de Londrina
Fonte: Prefeitura de Londrina – Arquivo O Maringá